Casa Cor 2000

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A proposta deste projeto  com setenta metros quadrados, divididos em seis ambientes: gabinete, dormitório do casal, banho do casal, banho social, dormitório da moça e sala de TV, tem a valorização do design de mobiliário como estética principal. Realçado pela composição de peças clássicas reinterpretadas em suas cores e texturas, e ainda com a combinação de materiais contemporâneos.

Os móveis criados pelo o arquiteto, as cores (lilás, roxo, púrpura e rosa), os materiais e as texturas seguem tendências internacionais.Verifica-se o uso da alta tecnologia a serviço do bem-estar do homem através da automação residencial, onde se realizam atividades (cenas de automação) como: fechar cortinas, dimerizar luzes, abrir janelas, levantar e abaixar monitores, como também abrir e fechar o box cilíndrico da suíte, entre outros, tudo através de um único controle remoto. Cabe uma descrição detalhada do exemplo que melhor define esta filosofia de trabalho: o uso no dormitório de casal, de dois monitores LCD (telas planas de 15 polegadas) colocados junto ao forro acima da cama, que quando acionados por comando automatizado, descem até a altura do espectador enquanto a iluminação atenua-se automaticamente preparando o ambiente para tal atividade. A sofisticação tecnológica é complementada pelo uso de fones de ouvido individualizados para cada monitor. O mérito maior de todo esse trabalho está no fato de respeitar o gosto de cada um, no que diz respeito ao programa que se queira assistir sem que um deva privar-se da companhia do outro.

Nas portas do closet do quarto do casal foram adaptados dois painéis com a imagem de Clark Gable e Vivien Leigh do filme “E o Vento Levou”, criados pelo artista plástico André Petry, em composição de pequenas placas de 4x4 cm. Além da presença estética , os painéis identificam o lado do closet que pertence a cada um.

Na sala de TV a ambientação faz a outra referência ao cinema, apresentando relevos de parede do mesmo artista. De um lado o “Oscar” (referência internacional) de outro lado o “Kikito” (referência regional) e no centro uma reeleitura do logo da “MGM”.

No quarto da moça, uma poltrona de estilo foi reinventada: estofamento em pele rosa e couro verde limão, com estrutura folhada a prata. Nos reposteiros das cortinas deste quarto, a única que difere das demais, outra referência regional; o macramé, trazido pelos açorianos na época da fundação de Porto Alegre, com aplicação de cristais tchecos.

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